Os Alanos (eram um grupo nómada iraniano entre os povos sármatas, pastores nómadas, que falavam uma língua iraniana), Suevos (germânicos, eram aparentados com os grupos anglo-saxões que, por esta altura, foram instalar-se na Inglaterra) e Vândalos (constituíam-se em povos germânicos de origem escandinava) foram os primeiros a integrar-se na Península Ibérica no ano de 406.
Empurrados pelos Alanos para noroeste, os Suevos fundaram um reino na antiga província romana da Galécia (actual norte de Portugal e Galiza) que duraria entre os anos 409 a 585 d.C. Os vândalos, pouco mais de 80.000, ocuparam o sul, na actual Andaluzia.
Os Alanos acabariam por ser etnicamente absorvidos pelos Vândalos em direcção a África.
Os Visigodos chegaram mais tarde, foram um de dois ramos em que se dividiram os godos, um povo germânico originário do leste europeu, sendo o outro os ostrogodos. Ambos pontuaram entre os bárbaros que penetraram o Império Romano tardio no período das migrações. Após a queda do Império Romano do Ocidente, os visigodos tiveram um papel importante na Europa nos 250 anos que se seguiram, particularmente na península Ibérica, onde substituíram o domínio romano na Hispânia, reinando de 418 até 711, data da invasão muçulmana, que substituiria o reino visigodo pelo Al-Andaluz.
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